Enviada em: 03/09/2017

A impunidade envolvida no latrocínio de seus pais,fez com que de um cidadão comum, surgisse um justiceiro:Batman.Fora dos quadrinhos,a descrença na juricidade brasileira também é uma realidade. Nesse contexto,a morosidade de resolução,devido a uma exacerbada requisição judicial,sinaliza não somente problemas estruturais mas também de cunho sociológico .  A priori,a descomunal burocracia envolta nos processos judiciais encontra-se como pilar da problemática.Sob esse ângulo, segundo o Conselho Nacional de Justiça são 100 milhões de processos em tramitação no poder judiciário brasileiro.A negativa está que grande parte dos envolvidos no processo judicial,depois de um período extenso de espera,encontra-se falecido ou em situação difusa da inicial, tornando a procura por isonomia muitas vezes ineficaz.    A posteriori,a falta de profissionais conjuntamente constitui-se como agravante nas dificuldades de agir conforme a lei na nação canarinha.Sob esta ótica,de acordo com o site G1, na cidade de Belo Horizonte, são 3 mil casos para cada magistrado.Tal fato revela que o número de juízes é ínfimo perto dos numerosos processos.   Receita Federal.Bancos.Prestadoras de telefonia. Essas são as principais litigantes no país.Diante desse dado,de modo contraditório a cultura de paz proposta por Paulo Freire em seu livro ''Pedagogia do oprimido'',as pessoas tendem a ter dificuldade em conciliar-se de maneira amistosa diante de um conflito, por isso por mais pequenas sejam as suas disparidades recorrem a justiça, o que retro-alimenta um ciclo interminável de mediações judiciais.   Sendo assim, é indispensável a adoção de medidas capazes de assegurar a eficiência judicial brasileira.Posto isso,cabe ao Ministério da Justiça ampliar canais de comunicação,através de plataformas online,que facilitem negociações corriqueiras de forma mais rápida e eficiente, minimizando assim a burocracia e a sobrecarga de processos a serem analisados pelo poderio.Ademais,situações de desentendimento entre prestadoras de serviços público e privadas devem ser arbitrariamente resolvidas no Procon ou conciliadoras à parte,fazendo com que o código do consumidor garanta o direito do cidadão, retirando a necessidade de recorrer a justiça.Talvez assim, a cultura de paz proposta por Paulo Freire possa prevalecer e o Sistema judiciário desafogar.