Na época em que Dom Pedro governou o Brasil, havia o Poder Moderador que interferia nos outros três poderes. Apesar dessa limitação ter fracassado, o Poder Judiciário ainda enfrenta problemas e não é plenamente eficaz. Isso ocorre devido a fatores trabalhistas e morais. Em primeiro plano, há uma quantidade insuficiente de trabalhadores na área. De fato, são cerca de 80 milhões de processos para 16 mil juízes, segundo a ministra Carmen Lúcia. Nesse cenário em que a equipe judiciária não consegue atender a demanda, a morosidade da justiça se amplia. Uma ilustração dessa lentidão é que há milhares de pessoas nos presídios que ainda nem foram julgadas, o que foi mostrado no programa "Sala Debate". Outra questão é a corrupção. Indubitavelmente, há alguns desvios de conduta mesmo nos mais letrados da sociedade brasileira. Uma situação na qual isso é evidenciado foi o caso da juíza que teve seus dois filhos julgados em tempo recorde, como foi mostrado no "Fantástico". Isso gera uma revolta contra a impunidade e tem como consequência a justiça com as próprias mãos. Fica claro, assim, que para melhorar o Sistema Judiciário é preciso alterar alguns aspectos. Primeiramente, o governo pode fazer investimentos em concursos públicos para que o número de funcionários na área aumente. Ademais, os casos de corrupção devem ser punidos e, para isso, as ONGs podem atuar por meio do monitoramento e denúncia. Desse modo, a problemática seria amenizada.