Enviada em: 23/08/2017

Montesquieu, no início do século XVIII, criou a divisão dos poderes de modo a impedir que a administração de todas as esferas públicas se concentrassem nas mãos de uma só pessoa. Hoje em dia, no século XXI, essa mesma divisão encontra problemas que prejudicam as esferas sociais, políticas e econômicas, como o engarrafamento de processos.    É elementar que se leve em consideração que esse alto número de pendências no Sistema Judiciário deve-se ao hábito brasileiro de recorrer á Justiça para julgar a maioria das suas causas, até mesmo as mais simples de esfera familiar. Isso gera um acúmulo de processos que prejudica a sociedade e aumenta a lentidão da máquina pública, situação que deve ser revertida imediatamente.    Em decorrência disso, é indubitável que o Estado brasileiro arque com as consequências da sua própria divisão e trabalhe de modo a simplificar o sistema estatal, diminuindo a democracia para atender melhor as demandas dos cidadãos.    Torna-se evidente, portanto, que essa entrave no Sistema Judiciário prejudica não só a população civil, mas também as empresas e órgãos públicos. Diante disso, faz-se necessário a ação emergencial do Estado na solução do problema, criando órgãos anexos ao STF e permitindo a atuação de ONG's regulamentadas a fim de julgar os processos com mais rapidez. Além disso, campanhas publicitárias e programas de TV devem ser criados para educar a população no sentido de influenciá-la a resolver suas questões sem precisar ser levado á Justiça. Para que assim, com o intuito de simplificar a máquina pública, conseguiríamos alcançar um sistema cada vez mais simplificado para a população.