Enviada em: 25/08/2017

Na histografia e contemporaneidade, a justiça sempre trouxe consigo a ideia de paz. No contexto social vigente, observa-se que cada vez mais o povo tem utilizado tal ferramenta com o intuito de atingir a pacificidade, mas também para obter questões pessoais, o que vai contra com o significado.             É pertinente elencar, que o Brasil tem um sistema de organização completo, mas falho. Possuímos três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário. E, apesar do último exerce bem sua função, não está conseguindo atender a demanda de processos que lhes é arquivado. Isso porque "(...) somos uma sociedade muito dependente do sistema judiciário.", como atentou o ex presidente do STF Gilmar Mendes.       Paralelo a isso, a facilidade do acesso é sem dúvidas um benefício à população. Em detrimento disso, a mesma utiliza-se do benefício para resolver questões pessoais, como ciúmes, vingança, ou por vaidade. Em questões do consumidor, o Procon tem competência suficiente para não deixar que chateações virem processos.       Fica claro que dessa forma, deve-se haver melhoria do sistema judiciário, bem como a capacitação de novos profissionais, advogados e juízes, exemplo. Cabe ao CNJ e ao STF que façam melhorias organizacionais de modo que haja seleção nos processos com mais urgência, a fim de que o trânsito dos mesmos desengarrafe. Além destes, conscientização da população, de que é direito do cidadão o acesso à justiça, mas não como uma forma de acertos de contas.