Enviada em: 25/08/2017

Missão quase impossível    Desde os primórdios da humanidade, em especial na Grécia antiga, o homem clama por justiça. Aristóteles dizia que a justiça é uma igualdade proporcional, e muitas vezes imprecisa. No Brasil passamos por uma serie de dificuldades no nosso poder judiciário, haja vista, não só ao grande número de processos, mas também a problemática estrutural.     Em relação aos grandes volumes de processos, podemos perceber que fica quase que impossível dar conta de tanto trabalho. Segundo pesquisas recentes, são cerca de quinze mil processos para um só juiz despachar. Nesse cenário, percebemos que nossa sociedade está ficando mais politizada e ciente de seus direitos, com isso, passando a buscar mais por justiça, o que é direito de todos, devido a isso o aumento do número de processos é inevitável.     Além disso, o problema estrutural do judiciário acaba que colaborando para aumento das dificuldades. Dentre os problemas estruturais podemos citar o principal de todos, que é, a pequena quantidade de magistrados de nosso país, um para cada cem mil habitantes. Um juiz brasileiro recebe cerca de mil e quinhentos casos novos por ano, enquanto um juiz europeu, recebe em média trezentos e vinte e cinco/ano. É notório uma sobrecarga, mas nem por isso, os nosso julgadores são os piores, dados recentes mostram que temos o judiciário mais produtivo do mundo.     Em virtude do que foi mencionado, é dever do estado lutar pela redução de processos e investir em contratação de mais árbitros para tal redução. Somado a isso, criar em cada bairro um centro de conciliação, onde poderia ser resolvidos problemas menores e diminuir novos casos. Ademais, fazer mutirões semestrais em parceria com centro de conciliação, advogados, defensores e lideres comunitários para sanar problemas que podem virar longos processos judiciais. Vale lembrar da importância da educação, pois a escola ajuda na formação do caráter e com isso cidadãos mais tolerantes e menos conflitosos, evitando a imprecisão.