Enviada em: 25/08/2017

Apesar da existência de figuras reconhecidamente importantes e altamente populares no meio como é o caso dos juristas Ives Gandra Martins e Miguel Reale Júnior e do Juiz federal Sérgio Moro e do apoio da população ao combate a corrupção, as promíscuas relações entre políticos e condutores da nossa justiça transformaram o poder judiciário em um dos maiores problemas da atual realidade brasileira.    É fato que com a polarização política e a crise econômica ocorrida nos últimos anos, a população passou a se importar mais com a  situação do país, algo que os protestos de 2013 pelo passe livre das passagens de ônibus e 2016 pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, demonstram com clareza, além é claro dos protestos em defesa da operação lava jato. Com isso, surgiram figuras importantes no meio judiciário como as mencionadas no parágrafo anterior, além da Jurista Janaína Paschoal , todos vistos como pessoas que podem melhorar nosso campo jurídico e por fim ao reinado de uma classe política corrupta e impopular.       Contudo, nossa justiça ainda possui deficiências sérias, sendo a principal delas as indicações políticas para o STF, basta ver o caso de políticos com foro privilegiado que estão com inúmeros casos no Superior tribunal Federal e continuam soltos, como os casos de Aécio Neves e Renan Calheiros, basta ver que Eduardo Cunha foi preso rapidamente após perder o foro. Isso demonstra que nosso judiciário tem rabo preso com nossos parlamentares e não possuem imparcialidade para julga-los, pois foram indicados por interesses privados para estarem lá .       Portanto, para a melhora do quadro atual, a população deve ir ás ruas pressionar seus representantes primariamente pela aprovação de duas propostas: o fim do foro privilegiado, para julgamentos com mais rapidez e a entrada para o STF por meio de concursos públicos, dando fim ás indicações políticas para o judiciário, e depois pressionar a aprovação de uma reforma jurídica, que aumente a distância entre os três poderes.