Enviada em: 03/09/2017

A constituição brasileira promulgada em 1988 estabelece diversos direitos aos seus cidadãos dentre eles o da justiça. Embora, garantido constitucionalmente a todos sem discriminação de cor, idade, sexo e religião trata de se  algo na qual poucos acreditam.     O poder judiciário responsável por resolver diversos conflitos entre as pessoas representa a entidade por colocar em prática a chamada "justiça". Muitas vezes a lentidão dessa instituição constituiu um grande problema fruto da pequena quantidade de juízes e demais funcionários para dar caminhamento aos milhares de  processos acumulados. A estagnação dessas ações podem levar por exemplo, um possível inocente a passar vários anos na cadeia.      "A justiça é para todos", a frase é bonita, mas só funciona na teoria na prática a realidade é bem diferente. Na verdade,  o sistema judiciário trata de modo distinto as pessoas. A maneira como um indivíduo pobre, negro e morador da periferia é tratado não é o mesmo tratamento recebido por uma pessoa rica, branca e que vive em área nobre. Não são raros, os casos em que indivíduos que comentem o mesmo crime recebem penas diferenciadas em razão de pertencerem a classe e cor distintas. Isso mostra que a "justiça" é discriminatória.       Portanto, diante do exposto fica evidente o motivo de certa descrença de muitos cidadãos no que se refere ao sistema judiciário brasileiro. Diante muitos absurdos na qual a "justiça" do homem não funciona/cumpre seu papel, a "justiça divina" é a esperada. Tal realidade desanimadora poderia ser vista de outra forma se houvesse mais investimento sobretudo na abertura de concursos públicos para cargos nessa área. Além disso, o/a juiz (a) deve aplicar a  lei levando em conta o crime cometido e não a pertença social e de cor do indivíduo que está sendo julgado. Visto que, ao agir dessa forma não se poder chamar isso de justiça, mas sim de privilégio.