Enviada em: 03/09/2017

O poder judiciário, em tese, tem a função principal de manter a ordem social, porém, esse objetivo nem sempre é obtido quando a justiça é lenta, inativa  ou inconstante.              Segundo "O Atlas de Acesso à Justiça", organizado pelo Ministério da Justiça: No Brasil há 17 mil magistrados, 725 mil estudantes de Direito e apenas seis mil defensores públicos. Trata-se de um conglomerado de estudantes em uma grande defasagem em relação à pessoas ligadas a justiça.                 Ainda nesse contexto a Justiça brasileira, em tese, não pode ser explicada com milhões de pessoas ligadas ao futuro da mesma, demonstrando que a problemática está enraizada em outros fatores. Sabe-se, então que por um lado, a morosidade do poder judiciário do país pode ser explicada pela falta de novos cargos que possam agilizar tais processo.            Por outro lado, enraizado à outros fatores, tais causas podem ser relacionadas a Educação, e o seu déficit, fazendo com que a grande massa não tenha acesso à justiça por simplesmente não conhecer os seus devidos Direitos e deveres.                       Portanto é necessária a criação de cargos de intermédio judiciário para facilitar a rapidez do desenvolvimento dos processos, além de - por meio dos poderes Federal, Estaduais e Municipais - iniciar a abertura de vagas para concursos do meio, fazendo com que haja uma maior velocidade na resolução dos processos, reduzindo a morosidade dos mesmos. Por fim, através da Educação, com os Ministérios e os professores, inserir na didática do aluno em aulas e cartilhas com base nos Direitos Humanos, as leis e como ter acesso à estes direitos, demonstrando também os deveres, para que à longo prazo, se reduza as causas e também a dificuldade de acesso a justiça.