Enviada em: 03/09/2017

A cultura brasileira judiciária é de muita atividade, isso fez com que diversos processos fossem gerados. Porém, a pouca efetividade e a morosidade do sistema Judiciário fizeram com que se acumulassem um grande número de processos ao longo do tempo, fazendo com que o tempo de resolução de cada um demore cada dia mais.       O sistema se mostra pouco efetivo, pois ainda é muito burocrático e dificilmente compreendido por pessoas leigas, tornando necessário a contratação de advogados e contadores, por exemplo, para a resolução de um simples processo trabalhista. Além da comodidade que os agentes públicos se encontram quando iniciam na carreira pública, porque eles têm a garantia de que não serão mandados embora.       Isso interfere também na questão da morosidade em que se encontra o sistema, pois alguns desses agente não trabalham com a rapidez que seria possível. Mas um grande aspecto que influi dessa vagarosidade é a falta de profissionais na área. Por exemplo, a discrepância encontrada em relação ao número de processos e de juízes para seu julgamento.       Vale a pena ressaltar que a superlotação do judiciário interfere em um grande problema atual, a crise do sistema prisional, pois segundo o jornal O Globo, 4 em cada 10 presos brasileiros aguardam nas prisões sem julgamento. Por isso é tão necessário que sejam revistas as práticas e rotinas no sistema judiciário.       Portanto, se nota que um dos principais pontos para se resolver esse problema está no pequeno número de juízes para tantos processos, então novos concursos para o cargo de juiz devem ser abertos no Brasil a fim de contratar mais indivíduos. Também, tornar mais frequente a prática da realização de mutirões judiciários apoiados pelo Poder Público, com a união de diversos advogados e juízes para que se resolva os processos mais simples e desafogue cada vez mais o sistema judiciário.