Enviada em: 06/08/2019

Em 2013,nas jornadas de junho,centenas de jovens foram as ruas reivindicar seus direitos civis e cobrar melhorias sociais dentre elas,a saúde.Atualmente,no entanto,ao contrário do que se espera de um país democrático,no qual a saúde é um direito básico e universal previsto na constituição,o que se percebe é o não cumprimento efetivo desse direito para uma parcela da menos favorecida da população brasileira,virtude  principalmente, da ineficácia de politicas públicas.  Primeiramente,alicerçada a uma cultura excludente,a falha governamental implica na precariedade dos programas de saúde publica.Nesse sentido,a omissão do Estado quanto aos investimentos necessários na saúde faz com que,muitos postos de saúde pública tenham que funcionar em condições precárias,e faz com que população carente dependente desse serviços permaneça a margem dos seus direitos fundamentais.Algo muito negativo visto que,além de ir contra o principio de universalidade, integralidade e equidade do SUS,se torna um instrumento de manutenção da segregação social. Ademais,vale ressaltar que se trata de um problema de base histórica. Nesse viés,a atual realidade brasileira se assemelha,de forma análoga,a obra "A Historia da sexualidade" de Focault,que conta como a sociedade LGBTQI+ sempre foi subjugada e depreciada pela sociedade,fato que ainda é refletido no desamparo dado na área da saúde a essa população.A falta de compreensão das especificidades desse grupo e a falta de suporte emocional,torna o acolhimento desse grupo mais dificultado,algo muito negativo pois,pode afetar não somente a saúde física,bem como o desenvolvimento psicossocial desses indivíduos. A exclusão social é portanto,um problema que exerce impacto sob a saúde da população brasileira.Cabe então,ao Ministério da Saúde,juntamente a ongs associadas a minorias sociais,por meio de palestras , esclarecer aos profissionais da saúde as especificidade ao atendimento de certos grupos minoritários,para se evitar casos de  discriminação social nesse ambiente.