Enviada em: 26/08/2019

De acordo com o físico alemão Albert Einstein "É mais fácil desintegrar um átomo a acabar com um preconceito". Nesse contexto, com a saúde fazendo parte dos direitos dos cidadãos brasileiros, o preconceito contra certas minorias e a deficiência de acolhimento desses indivíduos pelos profissionais que atuam no SUS (Sistema Único de Saúde) geram impasses que necessitam ser superados.     Primeiramente, a acessibilidade das minorias sexuais à saúde é marcada por uma série de violações e obstáculos devido a hegemonia heterossexual brasileira. Segundo o site Pepsic, há diversos brasileiros que relatam a presença de constrangimentos, conotações preconceituosas e agressões verbais promovidas pelos profissionais atuantes nos postos de saúde. Desse modo, com tais atitudes geram inseguranças nos indivíduos que os levam a evitar atendimentos médicos, obtendo como consequência o aumento de doenças transmissíveis como Aids/HIV.    Ademais, a sociedade LGBTT´s (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e simpatizantes) sofre com o despreparo e preconceito dos profissionais da saúde e até mesmo dos pacientes. Dessa forma, gera uma deficiência no acolhimento desses indivíduos que com a exclusão pode desenvolver alarmantes distúrbios mentais além da tentativa de suicídio. Nesse sentido, é de suma importância que haja medidas para resolver os impasses.   Portanto, o Ministério da Saúde deve reavaliar os profissionais atuantes nos postos de saúde por meio da implantação de folhetos que explicitem o nível de atendimento a fim de oferecer aos pacientes, principalmente às minorias, uma melhor experiência. Com isso, a relação profissional e paciente pode melhorar. Ademais, as redes de ensino devem inserir em sua grade curricular a matéria de inclusão social por meio de palestras a fim de evitar a exclusão desde a infância, contrariando Einstein e acabando ou reduzindo o preconceito.