Como já dizia Bill Gates “falar de moedas digitais nos dias atuais é o mesmo que falar de internet em 1994”. Observa-se a própria internet: quem diria que em algum momento criticou-se esse imenso avanço tecnológico? Isso por reconhecerem o potencial, mas desconhecerem até onde essa revolução pode chegar – e teme-la. Citar a adoção de moedas virtuais é esclarecer que outros meios continuarão funcionando, mas, por não serem tão práticos quanto, ficarão de lado; como o que aconteceu com os cheques, por exemplo. Ainda existem e funcionam, mas não chegam aos pés dos cartões de crédito – inclusive, eles trabalham com moedas eletrônicas, sendo uma forma de “dinheiro virtual”, mas reconhecendo apenas a moeda nacional, dada pelo Estado como oficial. A moeda mais polêmica e conhecida é a Bitcoin, que surgiu em 2009. Os sites de venda da mesma são tão seguros que oferecem recompensas para quem conseguir invadi-lo. Ou seja, é contra hackers. Em uma possível liberação, essa moeda seria usada de forma virtual, em cartões de crédito, porém sem as taxas absurdas impostas. Se colocado na balança, para um comerciante qualquer, esse é o meio mais viável por se livrar de altos impostos e fraudes no pagamento, visto que cada moeda é criptografada e usada cada centavo uma só vez. Por não ter um controle por parte do Governo, surge a insatisfação do mesmo; tamanho desagrado que chegou a levar os países da Rússia e Tailândia a proibirem qualquer transação envolvendo a moeda virtual. Como já dito, não há impostos na Bitcoin, o preço dela varia de acordo com a lei da oferta e da procura – o que a faz ser comparada ao ouro, apesar da moeda superar o valor dele. Portanto, faltam informações corretas divulgadas. Não fala-se a respeito, não ensina-se como investir em negócios. A mudança para isso é dar voz na mídia aos economistas que estão estudando as mudanças nas relações econômicas, pois são aptos para falar sobre os prós e contras. É necessário que o Governo também ouça o que os especialistas tem a dizer e avaliem o melhor método de incluir a moeda virtual no dia a dia das pessoas.