Enviada em: 10/05/2018

O filósofo francês Lipovetsky afirma que "é preciso ser mais moderno que o moderno". Essa afirmação pode ser percebida na atual revolução no meio monetário com o surgimento das moedas virtuais; uma vez que o que já era considerado um avanço, as moedas e suas formas de transição, se torna obsoleto com rapidez. Apesar de ser uma consequência do mundo globalizado e conectado, os bitcoins, ou moedas virtuais, podem oferecer risco a economia nacional. Por isso, sua popularização precisa ser acompanhada e medidas precisam ser estabelecidas.  O século 21 é marcado pela rapidez concedida pela internet. Comunicações, pesquisas, compras, tudo pode ser feito online de maneira rápida e segura. Nesse contexto aprece a moeda virtual, que diferentemente da moeda eletrônica, não tem garantia que se tornará moeda nacional. Os bitcoins oferecem aos seus usuários a possibilidade de efetuarem transações transparentes sem problemas e sem intervenção humana.  Contudo, apesar de soar tentador por ser simples e cômodo, as moedas virtuais oferecem risco para o sistema vigente uma vez que não existe a garantia de que a mesma se tornará moeda nacional, o que atinge diretamente a economia do país. A falta de papel moeda circulando acarretaria em uma série de problemas, podendo levar a quebra financeira do país. Tendo em vista esse quadro, nota-se que é necessário adaptar-se a nova realidade que vem surgindo. Com isso cabe às escolas,  públicas e privadas, que ofereçam a disciplina de educação financeira para que os alunos, futuro mercado consumidor, já saibam como lidar com a moeda virtual sem prejudicar a circulação monetária do país. Também cabe ao governo o acompanhamento do avanço da moeda virtual no país, e a disseminação através da mídia de informações sobre o uso consciente da mesma.