Enviada em: 18/07/2019

Hodiernamente, o mundo encontra-se inserido sob a óptica da 4ª Revolução Industrial, que segundo Schwab, engenheiro e economista alemão, não é definida por um conjunto de tecnologias emergentes em si mesmas, mas pela transição em direção a novos sistemas que foram construídos sobre a infraestrutura da Revolução Digital. Nesse contexto, analisa-se a criação de novos sistemas monetários, como as moedas virtuais,que, de modo significativo, ocupam destaque no mercado mundial e transformam as relações econômicas vigentes. No entanto, ainda há entraves que impedem sua solidificação na sociedade, como a insegurança e a volatilidade, urgindo uma solução.     A princípio, entre as chamadas moedas virtuais, a que, gradativamente, ocupa um destaque significativo no mercado global é a BTC, ou seja, o Bitcoin. Isso se deve, sobretudo, à liberdade para transitar nas ações mercadológicas, visto sua descentralização, não possuindo uma instituição a qual deva subordinação, e à baixa taxa média cobrada na transferência das moedas. Dessa forma, o usuário pode ser autônomo em seus negócios monetários e alcançar grande economia sobre as pequenas taxações. Conquanto, há muitas empresas e mercados locais que ainda não aceitam o pagamento com essa moeda, pela existência de alguns entraves que persistem, dificultando a expansão desse recurso.      Sob essa óptica, analisa-se como motivação maior para o ineficiente alcance do Bitcoin, justamente, as mesmas ferramentas que o tornam produtivo, havendo um efeito reverso. Nesse ínterim, a falta de uma âncora institucional permite a volatilidade e a insegurança nas transações: não há previsões para o valor da moeda nem seguridade em casos de golpes ou invasão de hackers. Logo, demonstra-se a importância de adaptar essa invenção à realidade, para que seja integrada na sociedade e permita-lhe portar esse benefício tecnológico, que deve ser eficiente no mundo globalizado.       Faz-se mister, portanto, a atuação dos Governos Mundiais e seus Órgãos Públicos direcionados à Economia, como o Ministério da Economia, em consonância com os Tecnólogos da modernidade. Tais Órgãos devem realizar reuniões a fim de debater sobre como intervir, em uma espécie de Keynesianismo,na promoção da validade da moeda virtual e sua proteção em território nacional com Estado Mínimo, para que seja valorizada. Os Tecnólogos devem agir criando programas de segurança que tornem a rede monetária virtual portadora de vigilância e seguridade, em um contrato com com os Governos Mundiais, com a finalidade de promover a confiabilidade no uso da moeda virtual. Assim, a sociedade conquistará mais uma adaptação consistente para um mundo globalizado, ou seja, para um século XXI.