Enviada em: 24/02/2018

Globalização monetária        As relações econômicas não tradicionais não são uma invenção atual: Na época do feudalismo, os feudos produziam o suficiente para sua subsistência, o que porventura sobrava era trocado por outros produtos em diferentes regiões. No Brasil não foi diferente, em 1530 os portugueses negociavam espelhos, pentes e demais objetos com os indígenas em troca de pau-brasil. No mundo globalizado a única diferença é que as transações são feitas através de uma nova moeda digital aceita mundialmente. Por conseguinte, apesar da facilidade em transações mundiais e dos lucros exacerbados que o Bitcoin trouxe a atualidade, ele ainda é considerado perigoso para o cidadão sem experiência tendo em vista que não é regulamentado em nenhum país e há pouca ou nenhuma garantia de defesa ao consumidor. Investir nesse novo mundo virtual pode ser considerado um tiro no escuro para muitos. Ainda há, outrossim, mais um ponto preocupante: Devido a instabilidade deste mercado, há a possibilidade de investir e acabar perdendo valores altíssimos. Por ser um mercado relativamente novo e não muito explorado, a garantia de sucesso ao usar a ferramenta como um investimento pode não ser bem sucedida. Medidas, portanto, são indispensáveis para solucionar o impasse. Os governantes de todos os países deveriam adotar a moeda como oficial, além de facilitar as trocas comerciais sem a necessidade de taxas de conversão, ajudaria na criação de regras de uso e tornaria o mercado virtual mais estável e seguro. Além disso, o filósofo Immanuel Kant acreditava que o ser humano era resultado da educação que recebia. Assim, se financiados pelo governo, os meios midiáticos,como televisão e portais na internet,compartilhassem mais informações e tutoriais ensinando e incentivando o uso da moeda para transações internacionais, o mercado virtual poderia tornar-se mais unido e seguro para todos os cidadãos.