Indústria 4.0, internet das coisas. Esses são alguns termos usados quando o assunto é Quarta Revolução Industrial e seus avanços tecnológicos. Com as relações modificadas dia após dia nesse período, foram trazidos impactos positivos e negativos no que se refere à economia, principalmente. A adoção de moedas virtuais, que têm facilitado a vida de muitas pessoas, são responsáveis diretas pelas econômicas. Entretanto, devido a ausência de um agente controlador por trás dela, a população precisa saber usá-la com responsabilidade. Em primeiro lugar, é importante analisar a visão positiva dos usuários das moedas virtuais. Atualmente, vivemos em uma sociedade cada vez mais dinâmica, como preconiza o sociólogo Bauman, por isso, novas tecnologias que nos acompanham e beneficiam certamente são bem vindas. Dessa forma, pode-se destacar as criptomoedas como facilitadoras, uma vez que a adesão de uma carteira que auxilie o uso é rápida, bem como as transações e compras. Isso mostra que a maior liberdade em adquiri-la amplia uma série de novas opções no mercado consumidor. Porém, a ausência do Governo controlando as principais criptomoedas faz com que as possibilidades para práticas ilegais se ampliem. As moedas virtuais não podem ser rastreadas em uma transação, com isso, grupos criminosos têm a possibilidade de movimentá-las para o tráfico de drogas e armas, por exemplo. A tecnologia por si só não pode fazer mau algum, contudo, a criminalidade é um fato e se aproveita de cada novo caminho. Torna-se claro, portanto, que as relações econômicas evoluíram com a adesão das moedas virtuais, mas parte da população as utiliza de maneira errônea. Desse modo, cabe ao Ministério da Educação, em parceria com escolas públicas e privadas, promover palestras que auxiliem o entendimento das novas práticas econômicas, para que um novo caminho de investimento seja aberto. Ademais, é papel do Governo Federal ampliar as investigações sobre grupos criminoso que se formam e aplicar as devidas punições, afinal, não se pode parar o progresso.