O período moderno pós Segunda Guerra Mundial é marcado como o centro da inconsistência, volatilidade e flexibilidade nas relações pessoais. Decorrente disso, hoje, há o conflito entre estabilidade/segurança e essa dinâmica modernista, que afeta a capacidade pessoal de estabelecer relacionamentos intraespecíficos harmônicos. Pressuposto ao mencionado, é indubitável a discussão dos desafios enfrentados pela sociedade nesse processo. A loucura da vida moderna impõe muitas obrigações relacionadas ao politicamente correto e, sem dúvida, isso reflete nas relações intrapessoais. As pessoas do século XXI pensam primeiramente em estabilidade profissional, estabilidade financeira e é um período em que a rapidez com que as informações são transmitidas e as inovações tecnologias progridem, tudo fica mais acessível, modificando o modo de pensar e de viver das pessoas. Assim sendo, um costume de "trocas" é criado, isto é, quando não mais supre nossa necessidade ou apresenta algum desconforto, é mais "conveniente" trocar, desde objetos, até pessoas. A constância das pessoas foi muito fusilada, uma vez que desistir e procurar pelo mais fácil se tornou um hábito. Quase não há persistência, luta e esforço para passar por dificuldades, sendo consequências da inconstância emocional que tem sido comum, desviando as pessoas de estabelecer convicções necessárias para reduzir a taxa de falhas no caminho para o que se é almejado.