Enviada em: 22/08/2017

O filósofo pré-socrático Heráclito de Éfeso afirmava: "não podemos nos banhar duas vezes no mesmo rio porque as águas se renovam a cada instante". As mudanças nas relações pessoais contemporâneas decorrem, principalmente, da globalização e avanços tecnológicos. Em contrapartida, tem-se a busca pela permanência diante de tempos de relações líquidas. Logo, há a necessidade da analisar e reavaliar os vínculos sociais, afim de mantê-los sadios e integrados.            A priori, no século XXI, as redes sociais e smartphones são figuras registradas e, devido a isso, observa-se fatos consequentes tais como cyberbullying e relacionamentos virtuais. Do Pós-Guerra fortaleceu-se a corrente feminista e a busca pela paz. Tem-se em cada geração particularidades características.            A posteriori, a contemporaneidade resulta de sucessivos fatos, sendo esses fortalecedores do individualismo. Por conseguinte, a fim de desempenhar o papel de consumidor, o homem valoriza mais o parecer do que o ser: o jurista utilitarista Jeremy Bentham permite a exposição do seu cadáver como neologismo "para um homem que é sua própria imagem" denominado "autoícone", pois é desejo do ser humano maximizar seu prazer e reduzir sua dor.                  Em resumo, as alterações promovidas em virtude do capitalismo e mundialização são irrefreáveis. Deve-se analisar, de forma na qual as relações humanas não sejam prejudicadas, e que o homem mantenha sua essência. É preciso problematizar o tópico, desenvolver o hábito de pensamento crítico na nova geração, com o apoio e suporte familiar na fiscalização do uso de eletrônicos.