De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 1940 à 2016, a expectativa de vida do brasileiro subiu mais de 30 anos, devido aos avanços da medicina, atrelado à programas de saúde pública . Em contrapartida, o crescimento da longevidade deve estar acompanhado pela qualidade de vida oferecida ao idoso no país, a qual possui desafios governamentais e sociais em conjunto. Em primeiro lugar, o crescimento da expectativa de vida deve-se muito aos hábitos adotados diariamente. Como exemplo, percebe-se uma busca mais frequente por profissionais capacitados no auxílio e cuidados com a saúde em idade mais avançada. Porém, essa qualidade de vida apresentada não está disponível à todos, pois os programas de assistência as pessoas na vida adulta disponíveis gratuitamente possuem pouca eficácia, fazendo com que a grande maioria populacional não tenha a qualidade de vida esperada na velhice. Embora o desafio de integrar a sociedade ao aumento da longevidade seja à longo prazo, observam-se mudanças no pensamento social no que diz respeito a postura das empresas brasileiras, que procuram por trabalhadores com experiência. Por conseguinte, 70% da população brasileira anseia por continuar com vínculos trabalhistas após a aposentadoria e isso contribui para as mudanças no pensamento social em sua totalidade, pois a longevidade passa a ser vista com menos preconceito por grande parte da população brasileira, que pode até 2050, de acordo com dados do IBGE, chegar aos 65 milhões de idosos ativos. Fica claro, portanto, os desafios que a expectativa de vida crescente impõem, em aspectos governamentais e sociais. Logo, é necessário a criação de mais programas de saúde que façam o acompanhamento da população adulta no país, para que a qualidade de vida seja oferecida em extensão à toda a população. Além disso, a mudança de pensamento social deve ser efetiva, no respeito à longevidade e a contribuição para que os idosos sintam-se acolhidos e dispostos de suas capacidades.