Enviada em: 26/06/2018

Velhice Tranquila: Da Economia aos Hábitos Saudáveis                   É sabido que o aumento da expectativa é uma tendência mundial, no Brasil esse quadro está em processo acelerado. Nesse contexto, o desenvolvimento do sistema de saúde, saneamento básico e urbanização foram fatores vitais para essa ocorrência. Todavia, esse aumento gera discussões sobre políticas públicas, como a previdência social e a necessidade de incentivo a hábitos saudáveis para a população.  A princípio, segundo o IBGE a expectativa de vida no Brasil é de 75,5 anos. O desenvolvimento da medicina, principalmente no que se refere a imunização e controle de doenças vasculares, associada a urbanização e ao implemento de grande rede de saneamento básico (diminuindo o número de doenças infecciosas), permitiu maior qualidade de saúde e consequentemente longevidade. Porém, nas áreas mais carentes do país, como na região norte e nordeste, são apresentadas as menores médias, devido a carência dessas políticas públicas.  Nesse cenário, deve-se analisar o fator previdenciário a longo prazo, pois com o aumento da longevidade do brasileiro e atrelado ao novo perfil dos jovens embasado na redução do número de filhos, contribuindo assim para o estreitamento da base da pirâmide etária, e as altas taxas de desemprego, a tendência é que as próximas gerações possam enfrentar problemas, devido a baixa arrecadação.   Entende-se, portanto, a necessidade de políticas públicas pelo Governo Federal, sobretudo, nas regiões mais carentes e a promoção de campanhas pelo Ministério da Saúde em prol da anexação de hábitos saudáveis pela população, acarretando em uma velhice sadia. No âmbito econômico, cabe ao Ministério da Fazenda, promover incentivos fiscais aos setores da economia para ampliar o número de empregos e consequentemente a arrecadação pelo INSS, visando um controle da balança orçamentária e assegurando o benefício para as próximas gerações.