Enviada em: 14/07/2018

O Brasil, que era considerado um país jovem, com o aumento da expectativa de vida, gradativamente se torna idoso. Paradoxalmente, o poder público, demostra-se indolente na gestão da legislação vigente e a sociedade ainda não compreende a importância desse ator social. O que caracteriza a ausência de políticas públicas orientadas a terceira idade e a desvalorização dessa faixa etária.        Conforme o IBGE a população de pessoas com 60 anos ou mais aumentou cerca de 65 % do ano de 1940 a 2015, esses dados demonstram que houve investimentos em saúde. Todavia, os idosos enfrentam outras adversidades, como o descarte social que marginalizam esse grupo. Apesar de muitos desses indivíduos ainda estarem ativos, são vistos como a escória da sociedade, enquanto isso são módicas as políticas de inclusão.        Somado a isso, o desrespeito a pessoa idosa atinge seu ápice quando configura algum tipo de violência que vão desde ações sociais, familiares a institucionais. Face a isso, no ano de 2014, o Disque 100 registrou certa de 40 mil denúncias de violência a pessoa idosa, sendo que os principais infratores eram os próprios membros da família. São maus tratos, chantagem, extorsão, procedimentos inaceitáveis a uma sociedade que pretendem ética e justa.        Faz –se necessário, portanto, frente ao descaso do estado na gestão da legislação prevista pelo estatuto do idoso; promover medidas, como o desenvolvimento de um amplo programa educacional, conforme o CNDP. Esse objetivo pode ser alcançado implantado nas universidades uma disciplina de longevidade a todos os cursos de nível superior. No intuito de que as pessoas tomem conhecimento das adversidades que permeia a vida dos indivíduos com mais de 60 anos. Para que, através da execução de propostas como essa, seja possível vislumbrar uma realidade na qual os idosos são mais valorizados.