Enviada em: 28/10/2018

O Brasil caminha, progressivamente, ao encontro da 3ª idade. De acordo com o IBGE, a expectativa de vida do brasileiro vem aumentando, trazendo consigo demandas enfrentadas atualmente pelos países desenvolvidos, em que estas têm por finalidade atender à população contida neles, das quais incluem-se ações que visam o combate à violência contra idosos e à precariedade da saúde pública.   Nesse contexto, a desvalorização das pessoas mais velhas alimenta os maus tratos e a violência infringidos contra elas. Em meio a essa realidade, o jornal Data Folha, em 2015, apontou que houve um crescimento das denúncias de crimes dessa natureza por meio do Disk 100, demonstrando, assim, uma sociedade onde esse grupo é visto como improdutivo e incômodo, diferentemente de outrora, em que um indivíduo idoso era sinônimo de respeito e sabedoria.    Ademais, a precariedade do sistema de saúde pública brasileiro, tendo em vista o bem-estar do idoso e de toda a sociedade, deve ser transposta. Sob essa perspectiva, é sabido que a constituição virgente promoveu a universalização do atendimento à saúde, evidenciando, como consequência, o aumento da expectativa de vida, no entanto, a falta de preocupação do brasieleiro com a própria saúde aliada ao contigente populacional do Brasil, abre brechas para a impotência do Estado em vista da saúde.   É notório, portanto, a necessidade de subverter os precursores dessas problemáticas. Para isso, o Estado, com o auxílio de ONGs, como a pastoral do idoso, deve promover oficinas laborais e cooperativas para atender às necessidades do idoso, tendo em vista sua visibilidade e uma forma de explorar, beneficamente, suas habilidades. Em consonância, essas instituições, em conjunto com a mídia, devem realizar campanhas na internet e espaços públicos, a fim  de dialogar com os cidadãos brasileiros sobre a realidade contemporânea da 3ª idade, colocando em evidência temas como cuidados com a saúde e meios de denuncia contra a violência.