Enviada em: 30/04/2019

A partir da década  de 30, iniciou-se no Brasil diversos projetos de industrialização de várias cidades. Os quais corroboraram com o desenvolvimento da urbanização, alterando características comportamentais daquela sociedade. E, juntamente com os avanços tecnológicos, propiciou o aumento progressivo da expectativa de vida. Contudo, por mais que haja inúmeras inovações, ainda persistem fatores como a desigualdade social e a falta de incentivos a crescente população de idosos.    Primeiramente, o aumento da expectativa de vida está atrelado às condições que se encontra cada indivíduo. Conforme o Estatuto do idoso, é dever do Estado garantir as situações necessárias para um envelhecimento digno de cada cidadão idoso. Porém, muitas pessoas com idade avançada não dispõe desses benefícios, pois não têm acesso  à bens de consumo essenciais, alimentação e atendimento médico adequados. O que evidencia a desigualdade social existente no país. Isso reflete nas diferentes taxas de expectativa de vida das regiões do Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, Centro-Oeste, Sul e Sudeste apresentaram as maiores estimativas, enquanto o Norte e Nordeste, as menores. Essas informações retratam as disparidades de investimentos em áreas básicas por parte do governo, já que os locais mais industrializados recebem não só mais aplicações de capitais, como também visibilidade.     Ademais, ainda de acordo com os estudos do IBGE, até 2060 a porcentagem de pessoas acima de 60 anos atingirá 32,1% do total de habitantes, ao passo que a de jovens será de 14,7%. Dessa forma, é imprescindível investir em programas que proporcionem aos idosos um envelhecimento saudável e que promovam a requalificação da terceira idade, dando-lhes acesso a cursos que ensinem como lidar com as inovações tecnológicas. Além disso, os Estados devem incentivar as empresas a ofertarem mais vagas para funcionários idosos, promovendo a inclusão destes, e adequando-as a nova realidade do mercado de trabalho. O qual, cada vez mais, será composto por eles.s     Infere-se, portanto, a necessidade de se investir na terceira idade. Logo, o Ministério da Saúde juntamente com as prefeituras deve  promover projetos de prevenção de doenças naqueles, estimulando atividades físicas próprias para eles, aumentar o número de médicos especialista na saúde da terceira idade e psicólogos nas Unidades de Saúde da  Família, além de programas de apoio, ofertando donativos de alimentos e de utensílios básicos, para que assim possam ter uma qualidade de vida. Inclusive, o Ministério da Educação e Cultura deve ofertar cursos para idosos nas escolas, com o intuito de incluí-los no mercado de trabalho e de oferecer novas oportunidades.