Enviada em: 02/06/2019

O aumento da expectativa de vida é uma realidade em vários países, entre eles, o Brasil. Nação onde políticas públicas para idosos existem, mas não são efetivas em todas as regiões e que diversas famílias não sabem lidar com as consequências da velhice.    A priori, é preciso ressaltar que o aumento da expectativa de vida é um resultado direto de políticas públicas que deram origem ao SUS (Sistema Único de Saúde) e o programa Mais Médicos. Entretanto, não são todas as regiões do país que se encontram totalmente resguardadas por estes, seja pela falta de doutores ou medicamentos, infelizmente, algo que é comum em cidades distantes dos grandes centros. Toda essa situação é confirmada por dados do IBGE (Instituto Brasileira de Geografia e Estatística), que em 2017 mostrava que estados do norte e nordeste, em sua grande maioria, eram aqueles com menos expectativa de vida. Demonstrando assim, o abismo existente entre as regiões do Brasil e a necessidade de mudança.     Aliado a isso, nem todas as famílias parecem estar preparadas para lidar com o envelhecimento de algum membro. Essa dificuldade acaba fazendo com que muitos idosos sejam abandonados ou se sentindo inferiores por não poderem contar totalmente com o Estado ou com amigos e familiares. Segundo relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) divulgado em 2019, a população brasileira está menos feliz, seria ingênuo acreditar que a solidão nessa faixa etária não é um dos motivos. Essa é uma triste constatação, já que viver mais não deveria ser o único objetivo da sociedade, mas sim, ter uma vida longeva com saúde, respeito e felicidade.     Portanto, medidas concretas devem ser tomadas para que os idosos vivam uma vida plena. O Ministério da Saúde criará um programa chamado “Família e Terceira Idade” que será exibido por meio de plataformas como “Youtube” e “Vimeo”, visando dar dicas de como os familiares podem ajudar os idosos a não se sentirem desamparados. Ademais, será necessário que o governo contrate médicos para atuarem em lugares afastados do Brasil, dando a eles auxílio-moradia, já que a população destes locais também necessitam de atendimentos dignos.