Enviada em: 28/10/2017

Tem sido muito discutido o envelhecimento da população brasileira, visto que nas últimas décadas houve um grande aumento da expectativa de vida da população. Apesar do grande avanço, o país ainda tem muito o que melhorar, uma vez que o contraste da esperança de vida entre as regiões do Brasil são notáveis, o que desencadeia outros problemas, como uma taxa relativamente baixa da população economicamente ativa (PEA), prejudicando o serviço da previdência social. Segundo as estatísticas do IBGE, regiões como Norte e Nordeste, ao serem comparadas as demais do território brasileiro, apresentam uma menor expectativa de vida, pode-se mencionar Alagoas (70,8 anos) e São Paulo (77,5 anos). Isso ocorre em razão dos níveis inferiores de saúde, escolaridade e saneamento básico.  Ainda convém lembrar que, além do aumento da expectativa de vida, a taxa de fecundidade vem diminuindo, causando uma desigualdade populacional, em que o número de idosos é maior que o número da PEA. Um baixo número de trabalhadores não é capaz de suprir as necessidades da previdência social, dessa forma, não é possível manter a estabilidade do sistema econômico. Em virtude dos argumentos apresentados, entende-se que o aumento da expectativa de vida do brasileiro é decorrente dos avanços na área da saúde, educação e saneamento básico. Porém, esta melhora não ocorreu de modo igualitário, e caso o envelhecimento populacional não seja avaliado devidamente, pode vir a causar problema econômicos. A sociedade civil deve organizar mobilizações sociais, afim pressionar o ministério da saúde à direcionar verbas à áreas mais necessitadas, além de promover palestras sobre saúde e higiene nas escolas. Além disso, o governo deve reavaliar as condições da previdência social, de modo a manter a estabilidade do sistema.