Inércia Governamental O aumento da expectativa de vida no país demonstra que houve uma evolução econômica e social no Brasil. Entretanto, na contramão desse aumento, têm-se um sistema de saúde puco estruturado, pouca oferta de medicamentos gratuitos à idosos, tal como baixos valores de aposentadorias e até problemas na mobilidade urbana demonstram que o caminho para uma melhor qualidade de vida do idoso no país ainda é grande. Dessa forma, melhores serviços e políticas públicas fazem-se necessários. Segundo dados do INSS, cerca de 70% de todos os aposentados brasileiros recebem um salário mínimo de beneficio (937,00 atualmente). Fica evidente então, que a maioria não possui condições de contratar um plano de saúde, dessa forma, dependem exclusivamente do sistema público de saúde, que é superlotado, pouco infraestruturado, além de possuir um grande déficit de profissionais e unidades para atendimento da população idosa, que necessita de cuidados e tratamentos mais específicos de modo geral. Além disso, ainda há o problema do déficit de medicamentos gratuitos distribuídos a população, que não acompanham o crescimento da expectativa de vida no país. Outro Problema encontra-se na mobilidade urbana no país, que vai desde calçadas mal planejadas, esburacadas e muitas vezes íngremes, tal como transportes públicos superlotados, que geralmente possuem assentos reservados (aos idosos, por exemplo) em pouco número, e que na maioria das vezes, por falta de conscientização, são ocupados por outras pessoas, que não idosos. Fora isso, ainda há a falta de adaptação, de todas maneiras, dos meios de transportes à toda população, especialmente aos mais velhos, como degraus de ônibus altos e estreitos, à exemplo. Portanto, para que se ofereça melhores condições de vida, serviços e estruturas públicas de qualidade, Governos devem acompanhar o aumento da expectativa de vida no país. Vastos são os caminhos, como oferecer melhores serviços públicos a população, tal como investimentos em saúde e transportes públicos, criação de campanhas educativas pelo Ministério da Educação para a conscientização da população aos direitos dos idosos e sobre o aumento da expectativa de vida, para serem divulgadas em escolas e rede sociais. Já o Ministério da Saúde, juntamente com os governos (Federal, Estaduais e Municipais) devem melhorar e ampliar a distribuição de medicamentos gratuitos, às pessoas economicamente mais vulneráveis. Ademais, a criação de centos de saúde especializados em tratamento e acompanhamento de idosos, melhores benefícios previdenciários, e a criação de uma rede de distribuição de alimentos gratuitos, seriam grandes avanços para uma melhor condição de vida dos brasileiros. Assim, o aumento da expectativa de vida no país será mais igualitário à todos. .