Enviada em: 28/01/2018

A expectativa de vida ao nascer no Brasil tem aumentado a cada ano, por causa dos avanços do sistema de educação, do sistema de saúde e do saneamento básico. De acordo com os dados do  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), em 2016, a expectativa era de 75,8 anos, já em 1940 este número era de 45,5 anos, porém dez anos após a lei do saneamento básico entrar em vigor estes números têm evoluído a passos de tartaruga.    Certamente, o sistema de saúde evoluiu consideravelmente: as pequisas, as vacinas, os medicamentos, os postos de atenção básica, além de outros. Por outras palavras, remédios mais eficientes chegando aos mais necessitados através das farmácias populares; mais usuários sendo atendidos nos postos de saúde espalhados pelos municípios; campanhas de vacinação corroborando com a extinção de doenças que matavam em massa, além de outros. Assim como a educação proporcionou na capacidade de discernimento sobre as mínimas condições para uma vida digna.    Provavelmente, o saneamento básico foi condição necessária para o aumento da expectativa de vida da população brasileira, contudo sua participação foi freada por ações políticas. Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento(SNIS), em 2015, apenas 50,3% dos brasileiros têm acesso à coleta de esgoto, ou seja, mais de 100 milhões de pessoas utilizam medidas alternativas para lidar com os dejetos - seja através de uma fossa, seja jogando o esgoto diretamente em rios.    Portanto, para que estes números possam voltar a crescer, se faz necessária uma política que vise diminuir as desigualdades sociais do país, haja vista que esses brasileiros menos favorecidos com as ações governamentais é quem sofrem com as péssimas estruturas, hoje encontradas, dos sistemas de educação, saúde e saneamento básico. Por fim, um olhar mais humano dos responsáveis em administrar este país.