A expectativa de vida se caracteriza pela estimativa do número de anos que se espera que uma pessoa possa viver. Esse dado é um reflexo das condições de vida e saúde de um determinado lugar. No Brasil, nas últimas décadas houve um aumento na esperança de vida da população brasileira, demonstrando um aumento da população adulta e idosa no país. Logo, resta discutir os motivos e os efeitos desse aumento da expectativa de vida na nação. E importante destacar, inicialmente, alguns aspectos que elevou a perspectiva de idade da sociedade brasileira no decorrer dos últimos anos. Nesse sentido, investimento nos serviços de saúde, vacinação, introdução dos antibióticos, medidas preventivas de saúde pública, instalação de redes de esgoto e água tratada são as palavras-chave para explicar este fenômeno. Assim, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na década de 1940 a expectativa de vida do brasileiro era de 45,5 anos de idade, em 2016 a perspectiva de idade era de 75,8 anos, o que revela um aumento de mais de 30 anos nesse período de tempo. Prova disso, campanhas como Outubro rosa e Novembro azul de conscientização sobre o câncer de mama e de doenças relacionadas ao homem com enfase ao câncer de próstata, fez com que a população brasileira tivesse ciência a cuidar da sua saúde e se previnir. Além disso, o culto ao corpo e os padrões impostos pela ditadura da beleza amplamente divulgado pelas indústrias de produtos de cosmeticos através das mídias sociais e da TV estimulou as pessoas a se preocuparem com sua aparência e saúde fazendo cirurgias plasticas e atividades físicas. Segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) em apenas cinco anos, o número de academias no Brasil teve um crescimento de 133%. Logo cabe ao brasileiro o direito e o dever de buscar uma melhor qualidade de vida. Deve se observar diante disso, as consequencias do aumento da expectativa de vida da sociedade brasileira. Desse modo,a longevidade do brasileiro tem impacto direto sobre a aposentadoria, já que a Previdência tem que arcar com o benefício por mais tempo, enquanto os anos de contribuição continuaram os mesmos. Segundo números da Secretaria da Previdência do Ministério da Fazenda o rombo na previdência social subiu para 268 bilhoes de reais em 2017, o que atinge seriamente as contas do governo e ameaça a manutenção da aposentadoria no futuro