Enviada em: 28/01/2018

Não há dúvidas de que o aumento na expectativa de vida dos brasileiros é um ponto positivo e mostra que o país está em desenvolvimento. Entretanto, atrelado a esse processo está uma série de modificações, que vão desde os cuidados com essa população a problemas de ordem econômica.   O Brasil vivenciou, na última década, uma série de ganhos de ordem social. O sistema de saúde, apesar de deficitário, tem evoluído e a cada dia torna-se mais integrado. Políticas públicas têm sido direcionadas para a população, em especial a idosa. Um exemplo disso é o estatuto do idoso, que assegura diversos direitos a eles, como passagens gratuitas, acesso livre a diversas formas de entretenimento e lazer. Tudo isso tem contribuído para o aumento da expectativa de vida.  Em contrapartida, a inversão da pirâmide etária brasileira acarretou, devido a falta de planejamento do governo federal, um deficit previdenciário estimado em mais de 268 biliões, segundo o INSS. Associada a essa problemática, a taxa de natalidade vem caindo ano a ano e, em algumas décadas, irá representar uma carência de mão-de-obra, fato já vivenciado por alguns paises europeus.  Dessa forma, em vista do caráter contínuo desse processo, ações devem ser voltadas para assegurar qualidade de vida a essa população. O governo deve garantir o cumprimento do estatuto do idoso, por meio de órgãos específicos que acolham as denúncias contra esse público. A legislação deve, ainda, juntamente com os órgãos público e empresas privadas, ofertar vagas aos idosos. No ensino público e particular, a implantação de disciplina que trate sobre o respeito, os cuidados é necessária para fortalecer a importância dessa população para a sociedade que, a cada dia, envelhece.