Enviada em: 01/03/2018

Pirâmide invertida   Em relação a 1940, a expectativa de vida no Brasil aumentou 30 anos. Esse dado do IBGE, utilizado como um dos parâmetros para categorizar países desenvolvidos, se deve ao grande número de tecnologias adotadas para o envelhecimento saudável. Simultaneamente, jovens e adultos ao decidirem não terem filhos ou os terem tardiamente, contribuem para a inversão da pirâmide etária. Tal qual atualmente dispõe de baixos níveis de natalidade e alta esperança de vida.    Visto que os idosos, ao chegarem a certa idade precisam se aposentar, o Estado detém um grande problema. Os longevos não fazem parte da  PEA - População Economicamente Ativa. Isto é, não geram qualquer tipo de benefício econômico ao Govento, mas sim o contrário. Ao chegar a uma certa idade, os anciãos vão necessitar da Previdência, o que vai gerar uma grande saída de dinheiro dos cofres públicos.    À vista disso, a baixa taxa de fecundidade vai somar ao problema econômico a diminuição exorbitante, à longo prazo, da parte da população que é ativa economicamente. Determinada ocorrência é ilustrada nas pesquisas que mostram que, de forma gradativa, a taxa de natalidade chegou a 1,94 filhos por mulher, estando abaixo da taxa de reposição populacional, 2,1.    Tendo em vista tais circunstâncias, o Governo, como detentor do poder, deve desenvolver programas para o aumento da natalidade, incentivando financeiramente as pessoas com idade reprodutiva. Enquanto isso o Ministério da Saúde deve cuidar para que os idosos, que vão gradativamente aumentando, não aglomerem nos hospitais, devido à grande quantidade de doenças que acompanham o tempo, cuidando do envelhecimento saudável que proporcionará uma vida com um baixo nível de adoecimeno.