Enviada em: 26/02/2018

Uma via de mão dupla   É indiscutível que a expectativa de vida da população brasileira evoluiu no século XX, em função de avanços na medicina, mudanças de valores e hábitos da população, os brasileiros elevaram sua longevidade e obteve uma média de 72 anos de vida no ano de 2009. Uma notícia boa, porém, uma via de mão dupla, pois tal evolução trouxe com si obstáculos que precisam ser analisados e solucionados.   Hoje, o idoso tende a se cuidar mais, tanto por questões de estética quanto de saúde, contudo há uma parcela considerável de idosos doentes e frágeis, que ainda não tem vontade de ceder sua vida. Portanto, apesar de ocorrer uma melhora na infraestrutura da saúde do país, o Brasil é um país que apresenta mais de 200 milhões de habitantes, em que um contingente alto representa idosos com necessidade de cuidados, logo, essa melhora ainda não suprimiu toda a necessidade que o país possui na área da saúde. Outro aspecto a se considerar acerca da longevidade elevada é a previdência social, a qual está sendo insuficiente para garantir a despesa de toda a população idosa, uma vez que a PEA e a economia do Brasil tem passado por um momento de crise, afetando assim empregos e os impostos a serem pagos, do qual a previdência tira seus fundos, causando hoje casos de aposentados que hão de procurar empregos, o que está árduo até mesmo para a população mais jovem do país.   Em virtude do que foi dito, analisa-se que o Brasil, ainda um país emergente, não encontrou o perfeito equilíbrio entre seus contingentes populacionais de diferentes faixas etárias, portanto, há de se pensar em adotar medidas educacionais para aqueles na terceira idade e prestes a entrar na mesma, utilizando propagandas sugerindo um melhor cuidado com a saúde, praticando exercícios físicos, sendo incentivado por uma lei que reduza preços em pacotes de academia e etc, para a terceira idade. Dessa maneira os hospitais ficariam mais bem dispostos e distribuídos para todos do país.