Enviada em: 03/06/2018

Que a força esteja com os Jovens!    Funcionando conforme a primeira lei de Newton, a lei da inércia, a qual afirma que: um corpo tende a permanecer no seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele, mudando o seu percurso, a criminalidade entre os jovens é um problema que persiste na sociedade brasileira. Com isso, ao invés de funcionar como a força capaz de mudar o percurso desse problema, da persistência para a extinção, as combinações de fatores sociais e o real sistema encontrado nos centros de recuperação acabam por contribuir com a situação atual.    Uma pesquisa realizada pelo observatório de favelas aponta que o perfil dos adolescentes, o qual vivem no mundo do crime, são , na maioria dos casos, meninos pobres e negros. Além disso, são vítimas da violência. No entanto, essas são estatísticas que não chegam até a população, pois, muitas vezes o jovem em conflito com a lei é um assunto que não tem apelo popular.      Ainda que os centros de recuperação sejam pensados numa perspectiva socioeducativa, na prática isso não ocorre. O adolescente é punido pelo ato realizado e por diversas outras vezes, juntamente pela falta de acompanhamento assim como, atividades que o façam ressignificar o delito praticado. O artigo 127 da Constituição prevê o direito a vida, a saúde, a educação, ao lazer, mas a arquitetura carcerária prevalece, gerando a dissociação do que a lei propõe e do que de fato é exercido.     Portanto, fica evidente a necessidade de uma tomada de medidas que ralizem a mudança do percurso. O conselho Nacional de Justiça(CNJ) deve fazer visitas aos centros de recuperação. E também, aplicar de maneira efetiva a lei SINASE, que prevê módulos pelos quais o adolescende passaria a cumprir. Juntamente com investimentos em políticas públicas para proteção da população infanto juvenil. Só assim, a sociedade e os centros de recuperação funcionariam conforme a força descrita por Newton e mudaria o percurso da criminalidade.