Enviada em: 22/06/2018

A datar do iluminismo, assimila-se que um corpo social só progride no momento em que um compromete-se com o problema do outro. Contudo, quando nota-se à questão do aumento da taxa de criminalidade entre os jovens, no Brasil, hodiernamente, se verifica à existência desse ideal em teoria, mas não desejavelmente em execução. Enquanto, tal problemática persiste ligada à realidade do país, nota-se suas causas ligadas principalmente à questão de leis brandas e de pouca eficacia, como também a falta de investimentos na ressocialização de infratores que muitas  voltam à cometer delitos. Nesse âmbito, se faz necessário a análise dessa serie de questões.       É indubitável que a questão jurídica junto à sua aplicação está entre as causas desse problema. De acordo com os pensamentos do filósofo Aristóteles, a política deve ser empregada de maneira que, através da justiça à harmonia seja alcançada na sociedade. De maneira análoga é perceptível que as leis brandas e de pouca eficacia vigentes no país rompem esse equilíbrio, haja vista que crimes cometidos por menores de 18 anos, além terem uma pena menor comparado a casos de adultos, tem sua aplicação pouco efetiva, pois à casos de jovens que após a pratica de crimes foram liberados mediante a presença dos pais. Desse modo, é questionável o modo que o jovem que comete crimes é tratado no Brasil, principalmente quando comparados a jovens de outros países, como: Reino Unido e Estados Unidos, que a idade para responder criminalmente como adulto é de 14 anos.       Ademais, consta-se a questão da ressocialização dos infratores como agravante da problemática. Segundo o filósofo Pitágoras, é necessário educar as crianças para não ter que punir adultos. Em analogia com o atual sistema de reclusão de adolescentes, evidencia-se que tal ensinamento pouco é usado, em condições precárias e de pouco atendimento social, os centros de reclusão acabam por se tornar uma gaiola, cujo tempo que o infrator passa não lhe agrega nada a não ser pensamentos de o que fazer quando sair. Logo, percebe-se que tal modo praticado é pouco eficaz, em virtude que somente os infratores só são combatidos e não reeducados.       É evidente, portanto, que ainda se tem muitas barreiras e estorvos para à efetivação de políticas públicas que visem à construção de um mundo melhor. Por isto, se faz necessário que o governo, por meio do Ministério da Justiça remodele as leis vigentes as torna-do duras para jovens infratos, assim coibindo seus possíveis atos. Como já dito por Paulo freire, a educação transforma as pessoas e essas mudam o mundo. Logo o Ministério da educação deve efetivar escolas em unidades de internação, a fim de ressocializa-los de modo que não voltem a cometer crimes, para assim, o país não viva a realidade das sombras, da alegoria da caverna de Platão.