Enviada em: 26/06/2018

O jovem reflete a sociedade       Durante o século XIX surgiu uma corrente filosófica denominada Determinismo. Segundo essa corrente o ambiente social  condiciona o comportamento, não restando espaço para a escolha do indivíduo. Ou seja, o homem é um simples produto do meio. Assim, tanto a falta de uma estrutura familiar quanto a precária condição em que vivem podem tornar o jovem desajustado, tendendo ao caminho da delinquência.       Em primeira instância, cabe mencionar que a base familiar foi bastante modificada, visto que o número de mulheres inseridas no mercado de trabalho aumentou. Com isso, é comum que muitas crianças passem a maior parte do tempo com outros adultos enquanto seus pais trabalham. Desse modo, esses jovens acabam recebendo ensinamentos diferentes e todos os tipos de orientações que comprometem sua formação social. A criança tem os mais velhos como referência comportamental se eles agem mal, logo ela também irá agir.       Além disso, outro fator determinante para agravar a situação é a questão da desigualdade social. Em um país, como o Brasil, onde a disparidade entre pobres e ricos é muito evidente. Aqueles que vivem em regiões mais pobres sofrem mais com a criminalidade. Uma vez que essa população é marginalizada na sociedade e não recebe a devida atenção do Estado. Crescendo em um clima de violência e desesperança os jovens acabam optando pelo caminho do crime.       Entende-se, portanto, que o problema dos jovens delinquentes é resultado do meio em que vive, da violência social, da miséria, da falta de emprego, entre outros. Dessa forma, o Estado através de incentivos à educação e ao emprego de jovens poderia direcioná-los para o bem. O jovem precisa de esperança e objetivos. Quanto mais medidas socioeducativas menores serão a possibilidade desse jovem optar pela criminalidade.