Assunto de extrema importância, o aumento da taxa de criminalidade entre os jovens brasileiros se associa a contextos variados, tais como a falta de oportunidades no mercado de trabalho e a fraca atuação do poder público em implantar medidas que oportunizem avanço social. Diante de tais evidências, cabe ao Estado e a sociedade civil organizada encontrar soluções, uma vez que o tema se mostra relevante para a construção de uma sociedade mais igualitária. No que se refere à falta de oportunidades no mercado de trabalho, é válido destacar, antes de tudo, é uma situação que fere dois princípios fundamentais que regem a Constituição Federal do Brasil, a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho. Um ponto a ser debatido é explicar como um jovem irá conviver em uma sociedade, onde a mesma defende e implanta, por meio da sua lei maior, o capitalismo, mas não oportuniza os meios para se atingir tal sistema. Como consequência, irá gerar um clima de insatisfação por parte deles, uma vez que não detêm meios econômicos, provocando o aumento da criminalidade na população. Em relação à ineficiência do poder público em promover programas voltados para a mobilidade social, pode-se afirmar que tal postura só aumenta a violência, principalmente entre os jovens. Isso porque adolescentes, de grande parte do Brasil, são aliciados pelo crime organizado para atuarem no tráfico de drogas. Além disso, tem crescido o número de roubos e furtos, como exemplo pode-se citar os aparelhos tecnológicos. Dessa forma, questões como a falta de oportunidades no mercado de trabalho e a fraca atuação do poder público em implantar programas voltados para a mobilidade social estão associadas ao aumento da taxa de criminalidade entre os jovens brasileiros. Espera-se que o Estado promova programas governamentais de inclusão social, permitindo a entrada do jovem no mercado de trabalho, por meio de medidas de desoneração, por exemplo, nas empresas e indústrias do país.