A criminalidade é um dos problemas sociais mais graves que a população brasileira enfrenta atualmente. A mídia diariamente relata fatos ocorridos com cidadãos que foram vítimas de roubos, furtos, violência física entre outros. Situação que necessita ser solucionada. A Primeira Revolução Industrial foi um marco na história do desenvolvimento tecnológico no mundo, fato que fez com que as pessoas saíssem do campo para a cidade em busca de melhores condições de vida. Isso se reflete nos dias atuais, no qual é notável o aumento na taxa de crimes, que cada vez mais conta com a participação de crianças e adolescentes em decorrência do aumento da densidade demográfica, gerada pelo êxodo, e consequentemente a desigualdade social. No Brasil, vem observando-se esse crescimento, conjuntura que está sendo estudada por especialistas em segurança pública onde apresentam a falta de estrutura familiar, valorização do ter ao invés de ser, desigualdade social e consumo de drogas como alguns dos fatores motivadores para a inserção do jovem no crime. A fim de que a população tome conhecimento da situação, dados evidenciam um crescimento no número de assassinatos cometidos por jovens, que varia de 3% à 30% entre os estados brasileiros (site UOU). Circunstância que fez com que as autoridades cogitassem na redução da maioridade penal, que na realidade, não resolve o problema, mas o agrava e paralelamente fomenta o crescimento da população carcerária. Dessa forma, podemos exigir maiores investimentos em projetos educacionais modernos, políticas públicas que assegurem os direitos dos jovens e maior participação da família, sociedade e Estado na reabilitação desses adolescentes infratores, para que possam tomar um direção contrária à criminalidade. Pois como Paulo Freire cita em seu livro Pedagogia do Oprimido: "Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo".