Jovem é apreendido por tráfico de drogas. Jovem é detido por homicídio. Jovem é morto em confronto com a polícia. Esse é o cotidiano que os telejornais mostram de um número cada vez maior de jovens que vivem essa luta contra o crime. Tais notícias são reflexo da educação precária e da ineficiência de programas que visam incluí-lo no mercado de trabalho. Para Nelson Mandela a educação é o fator primordial para que ocorra mudança. Sem ela nada muda. Ela é a mais eficiente alavanca social. Capaz de transformar a realidade e a vida dos indivíduos. É um direito garantido por lei mas que na prática não é efetivado. Segundo pesquisas, a maioria dos adolescentes envolvidos com delitos moram em comunidades carentes onde não possuem acesso à educação. Todavia, quando essa chega aos mesmos é em péssimas condições, infraestrutura sucateada e falta de professores, o que eleva a evasão escolar, contribuindo, assim, para o aumento da taxa de criminalidade entre os jovens. De acordo com o filósofo Socrátes, "O homem para ser completo tem que estudar, trabalhar e lutar". Além de uma educação defasada, falhas em programas de capacitação de jovens para o mercado de trabalho, como o Jovem Aprendiz e o Menor Trabalhador, alimentam essas estatísticas. Sendo que tais programas sofrem com a falta de empresas interessadas em incorporar um aprendiz ao seu grupo de trabalho. Incluso a isso está a ausência de investimentos do Estado, o que reflete a escassez de vagas ofertadas e o curto tempo de prática profissional. Desta forma, cabe a orgãos como o Ministério da Educação juntamente com os governos estaduais a melhoraria da rede básica de edução e ampliação do número de escolas em tempo integral afim de manter jovens e adolescentes longe das ruas. Incentivos do Estado, como redução de impostos, à empresas que incorporem aprendizes, aumentariam o número de vagas e o tempo de aprendizagem desses programas. Investimentos nessas àreas são fundamentais para que o jovem possa estudar, trabalhar e que sua única luta seja por um futuro melhor.