Enviada em: 22/10/2018

Como disse o filósofo Platão, "Importante não é viver, mas viver bem". E não é bem, que milhões de jovens vivem hoje, eles vivem em condições extremas de pobreza, onde a maioria de nós desconhece a ralidade em questão. Não tem acesso à escola, a saúde, a emprego, a possibilidade de uma vida digna, e no crime, essas pessoas encontram um "trabalho", uma saída para suas angustias e de suas famílias, muitas vezes esquecidas pelo governo e maltratadas pela sociedade.   Em síntese o aumento da taxa de criminalidade infantil está diretamente ligado a evasão escolar e ao índice de pobreza, onde a maior parte dos jovens infratores estão localizados em áreas de riscos e em habitações com problemas familiares graves. A evasão das escolas se dá principalmente pelo recrutamento de crianças para o crime organizado. Vindas de condições de estrema pobreza, a situação é favorecida por leis mais brandas aplicadas a menores de idade, e assim elas são iniciadas no trafico de drogas e pequenos furtos.     Apesar de o estatuto da criança e do adolescente prever o direito a infância, a saúde, a educação e a segurança, sendo de obrigação da sociedade e dos órgão públicos a garantia desses direitos, não é isso que acontece. O governo se mostra indiferente a essas leis, hoje se um jovem é pego praticando algum crime na maioria das vezes não recebe o devido tratamento que lhe cabe. Cuidados médicos, psicológicos, sociais, para saber o motivo desse adolescente estar nessa situação. A iniciação de jovens no crime cada vez mais cedo é uma questão ligada principalmente a situação familiar acompanhada da sociedade e de governo. Os jovens, precisam de atenção e não de punição. Nelson Mandela já disse "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo", e é exatamente essa a solução para esse problema. Sendo assim o governo precisa resolver a questão da evasão escolar, dando mais oportunidade de emprego para as famílias para que esses jovens estudem e não precisem sustentar suas famílias no crime.