Enviada em: 26/10/2017

A educação como transformador social.         ''Se a educação sozinha não transforma a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.'' Essa ideologia estabelecida pelo filósofo educador Paulo Freire, na qual o ensino é capaz de configurar o atual cenário brasileiro e a criminalidade entre os jovens. Dessa forma, é preciso que existam regras efetivas para que ocorram mudanças radicais na sociedade.     Em primeiro lugar, a seara governamental é a principal responsável pela continuidade dos transtornos sociais. A Constituição Federal, cujas leis garantem direitos que devem ser respeitados, no Artigo 205, determina a igualdade e qualidade de ensino como um direito de todos e dever do Estado. Nesse viés, existe a violação da Carta Magna pela inaplicabilidade, falta de estrutura nas escolas e, consequentemente, afasta os jovens pela morosidade na tentativa de resolução da precariedade educacional, tendo em vista que o ensino participa ativamente das transformações sociais.          Além disso, o aumento da criminalidade entre os jovens vai de encontro aos avanços dos Direitos Humanos. A Segunda Geração dos Direitos Humanos surgiu com a Revolução Industrial, e tem como marca o papel do Estado em garantir direitos de oportunidade iguais a todos os cidadãos. Nessa leitura, a prisão de jovens não acaba com a criminalidade, pelo contrário, pode intensificá-la, não existe políticas públicas educativas no sistema penitenciário, o que é garantia por lei, por conseguinte, a  criminalidade deve ser combatida com ações e não com punições.         Portanto, propostas devem entrar em vigor a fim de solucionar os problemas já mencionados. Para tanto, o Governo deve impulsionar as mudanças e a preservação da dignidade humana, aplicando normas rígidas com as instituições de ensino para qualquer tipo de irregularidade e irresponsabilidade social, fiscalizando de forma severa as estruturas das escolas e realizando planejamento para reformas na infraestrutura para o exercício da cidadania. Ademais, o Ministério da Educação deve adequar as novas práticas pedagógicas, realizando palestras e conversas dentro da sala de aula sobre a importância da mobilização da sociedade para as reivindicações de direitos sociais com a participação dos agentes do Ministério da Justiça para realizar intervenções na criminalidade, tirando jovens das ruas e incentivando o retorno para a educação. Assim, o Brasil estará de acordo com os avanços sociais e com o desenvolvimento democrático.