Enviada em: 30/10/2017

O pensamento social, enquanto saber, deve ser mutável e evolutivo. Cabe a ele analisar as formas de organização da sociedade, bem como o desenrolar dos problemas que a ela são pertinentes. Dessa forma, compreender a função da escola e sua relação com a criminalidade entre os jovens é premissa fundamental para entender o problema. Ainda, a falta de programas sociais oferecidos pelo governo é também um elemento central na persistência da problemática.    Em primeira instância, faz-se necessário o entendimento de que a escola está ligada à criminalidade infantil. A ideia aristotélica, empirismo, diz que o conhecimento provém unicamente da experiência vivida ou observada. Sendo assim, as crianças que observam as ações de alheios nas escolas, tendem a fazer a mesma coisa, já que na escola, depois de casa, é o local no qual mais se tem aprendizados. A falta de incetivos para com os estudos, faz com que os alunos percam o foco e entrem para o mundo do crime, assim como outros que dão o exemplo.    Não somente na área de estudos, mas também na social, os poucos programas oferecidos pelo Estado, não são suficientes para ocupar os jovens e motivar para que eles não cometam crimes. No Ceará, por exemplo, cerca de 30% dos homicídios são cometidos por menores de idade, já que os mesmos não compreendem a seriedade do assunto.    Desta maneira, é necessário intervenção do governo. Para tal, este deve organizar palestas que mobilizem os jovens nas escolas, e professores darem seus exemplos, de modo que o empirismo possa contribuir positivamente. Deve também, criar projetos sociais, juntamente com as ONGs , que ajudem a manter o foco dos menores de idade e os ensinem os reais problemas do crime. Assim, o Brasil crescerá e se tornará realmente um país de todos.