Enviada em: 31/10/2017

Será que o aumento da taxa de criminalidade entre os jovens é um problema para o Brasil? Uma séria de consequências podem ser analisadas. Questões como a tentativa de sobrevivência, busca por poder e o maior retorno financeiro devem ser levados em consideração.      O primeiro ponto a ser observado é o aumento dos jovens no mundo da criminalidade relacionado pela tentativa de sobreviver na sociedade atual. Essa situação pode ser observada em vários casos, por exemplo, os moradores de favelas, na cidade do Rio de Janeiro, onde os adolescentes ao buscarem um meio de subsistência, optam por tornarem-se olheiros do tráfico de drogas e, consequentemente, adquirir uma renda.      Já o segundo ponto a ser examinado é a causa e efeito entre a entrada à criminalidade e o acúmulo de poder. Corroborado pelo artigo "Mundo do Crime", da socióloga Maria Bacichetti, a qual relaciona um vício em adquirir poder com a prática criminosa, principalmente, quando trata-se de moradores de áreas periféricas, pois nessas áreas ainda persiste um pseudo-absolutismo, onde quem tem o maior controle de poder é um indivíduo com maior congratulações, no caso das favelas, o chefe do tráfico. Esse acúmulo de poder, garante benefícios hedonistas, citando de maneira análoga, maiores parceiras sexuais, maior quantidade de seguidores e, finalmente, controle de território.      Por fim, o terceiro ponto a ser estudado é o maior retorno financeiro no crime, quando comparado com o salário justo. Como foi confirmado pelos dados estatísticos fornecidos, em 2010, pelo Correio Braziliense, o qual informa um aumento na criminalidade entre os jovens, devido o maior ganho financeiro oferecido ao rivalizar com o que é recebido em um trabalho de carteira assinada. Em vista disso, os dados revelam que a cada 10 jovens que escolheram em tornarem-se criminosos, 6 foram devido o retorno do lucro.      Portanto, fazem-se necessárias propagandas, pelo Ministério da Cultura, em produtos convencionais das casas brasileiras, para conscientizar as famílias a criar um grupo de apoio à jovens carentes e, dessa forma, preveni-los ao não entrarem no mundo do crime. Além disso, deve haver diálogos entre a comunidade e os mais novos, em áreas periféricas, para ensinar sobre as falhas do pseudo-absolutismo, com a finalidade de diminuir essa linha de pensamento problemática. Enfim, o Ministério da Educação, que é o responsável pelo setor educacional no país, deve investir, em escolas nas zonas mais críticas, a fim de criar pontos de ajuda, que exerçam não apenas um vínculo educacional com essas vítimas do sistema financeiro, mas também uma base de apoio e, assim, convencendo que o crime não compensa, de modo que o aumento da criminalidade entre os jovens não seja mais um problema para o Brasil.