Enviada em: 23/02/2018

A ampliação da taxa de criminalidade entre jovens é uma situação presente na sociedade brasileira. Fatores podem ser elencados para justificá-la são a má distribuição de renda, falta de estruturação familiar e de suporte do governo. É importante salientar que, segundo a ONU, a participação de menores em crimes, por Estado, varia de 3% a 31%.        A irregular distribuição de riquezas somada à crises econômicas impõe aos jovens uma vivência desagradável, assim como não o proporciona novas oportunidades. Então o adolescente finda espelhando, de fato, o meio que habita. Entre os povos antigos, que praticavam a subsistência e a partilha de tudo, eram escassos os delitos. De certa forma, a injustiça gera a violência, como afirmava Afrânio Peixoto, crítico literário brasileiro.         Soma-se a isto, as projeções familiares que são extremamente frágeis, pois, não há projeto de vida, nem mesmo amor colaborando para o adolescente buscar na violência a forma para extravasar sua revolta. Em adição, a omissão do governo favorece a inquietação ao tratá-los como pessoas alheias a sociedade.          Portanto, medidas interventivas são necessárias para minimizar tal conjuntura. Ademais, o Ministério das cidades, que combate as desigualdades sociais, pode promover oportunidades de empregos e estudos evitando o ócio, através de bolsas de estudos dadas para faculdades ou escolas e gerando trabalhos em obras públicas do governo, dessa forma irá permitir para o jovem novo um propósito de vida e sua reinserção na sociedade. Também é fundamental a presença de ONG's ou instituições religiosas apoiando o jovem e sua família para cooperar, visto que a Campanha da Fraternidade da Igreja Católica, do ano de 2018, tem como tema a superação da violência.