" o homem nasce bom e a sociedade o corrompe". De acordo, com Rousseu a sociedade tem papel fundamental na formação do caráter individual. Partindo de tal preceito, pode-se comparar o aumento da taxa de criminalidade entre os jovens, com a negligência do estado e população civil, no qual, não fornecem suporte suficiente para formação desses infratores. Em princípio, no art. 227 da constituição, é indubitável o direito de todos os jovens e crianças à saúde, educação, alimentação, lazer e a profissionalização. No entanto, a realidade no Brasil é outra. A maioria esmagadora desses infratores vêm de família pobre e/ou moram nas periferias, tendo assim, maior contato diariamente com o mundo do crime, ja que esse, é manifestado em sua maioria nesses locais mais pobres. Em efeito disso, e entrelaçado com a falta de emprego, e oportunidade de uma vida mais digna, os adolescentes e crianças são atraídos por promessas de rápida ascensão social e conforto. Acabando por aceitarem entrar na criminalidade e tráfico de drogas. Ainda sob essa ótica, vê-se a falta de estrutura educacional no país. As escolas em sua maioria não atendem às necessidades básicas dos estudantes, como por exemplo, a falta de merenda, professores qualificados, atividades extracurriculares, palestras educativas e investimentos em materiais didáticos que facilitam a aprendizagem. O que acaba por desmotivar os alunos a estudarem, em consequência, muitos não terminam a escola ou matam frequentemente as aulas. Os deixando a mercê da violência das ruas, e fazendo com que tenham ainda mais contato com o crime e traficantes. Portanto medidas são necessárias para resolver o impasse. O MEC em parceria com empresas privadas poderiam oferecer maiores oportunidades para os jovens no mercado de trabalho. Além de, melhorias no sistema educacional para incentivar os jovens a estudarem, aonde teriam acesso a merenda de qualidade, lazer, atividades extracurriculares e ensino integral.