Enviada em: 06/04/2018

Segundo o filósofo ateniense Sócrates, "O que deve caracterizar a juventude é a modéstia, o pudor, o amor, a moderação, a dedicação, a diligência, a justiça, a educação. Entretanto, fica claro identificar que os jovens brasileiros estão cada vez mais substituindo estes valores e sendo motivados a incrementação no mundo do crime. Dessa forma, é válido analisar a maneira como a falta de políticas públicas que combatem a desigualdade em conjunto com uma educação pouco adequada contribuem negativamente para inserção de jovens na criminalidade.   Pelo que foi demonstrado, é acerto que o aumento da taxa de criminalidade entre os jovens é fruto da falta de escolarização e envolvimento em drogas. Prova disso, é uma pesquisa publicada pelo Bom Dia Brasil que relata que 60% dos jovens não estudavam e 75% delas já usavam drogas. Como visto, no relato de Caíque que está internado no Sistema Socioeducativo do Distrito Federal, onde o jovem afirma que frequentava pouco a escola e pelas más influências foi o levado a começar a usar drogas.   0bserva-se na psicanálise do médico neurologista Sigmund Freud, na qual diz que as experiências vividas na infância, desde o nascimento, influenciam o comportamento da pessoa em toda a vida. Nesse sentido, a pobreza e  uma desqualificação na educação que não lhes possibilita uma capacidade necessária ao mercado de trabalho em conjunto com o alto nível de desigualdade de renda e social existentes no país levam os jovens a optarem por se inserir no mundo do crime pela maior facilidade de empodero social e econômico.  Nessa lógica, para diminuir o criminalismo entre os jovens, faz-se necessário que o Governo prime por ações e, sobretudo, por investimentos na educação básica. Como, por exemplo, investimentos em infraestrutura, novas tecnologias e incentivos ao trabalho ajudarão para incrementar o padrão de vida da população, assim contribuindo para o desenvolvimento social e reduzindo as taxas de criminalidade.