Enviada em: 16/08/2018

"O maior erro que um homem pode cometer é sacrificar a saúde a qualquer outra vantagem". A declaração de Arthur Schopenhauer, filósofo alemão do século XIX, permite-nos refletir sobre como o aumento da taxa de mortalidade infantil representa um desafio a ser enfrentado de forma mais organizada pela sociedade brasileira. Nesse sentido, convém analisarmos as principais causas que tornam essa problemática ainda mais difícil de ser solucionada.          Em uma primeira análise, a falta de profissionais qualificados dificulta a realização de um pré-natal adequado para a maioria das mulheres desprivilegiadas financeiramente. Segundo dados do portal de notícias G1 os cuidados na gestação e no pós-parto contribuem para queda na taxa de mortalidade, tornando evidente a responsabilidade das entidades de saúde frente a esta questão que tornou-se preocupante. Desta forma, é inadmissível que o Estado se omita diante do óbito de milhares de crianças sem oferecer uma assistência adequada aos que precisam de cuidados médicos.        Sob esse viés, pode-se ressaltar que a Constituição Federal de 1988 em seu artigo 196 declara que a saúde é direito de todos e dever do Estado, todavia esta garantia não está sendo cumprida corretamente. Em vista disso, a falta de um saneamento básico adequado, bem como, a infraestrutura precária da saúde pública são fatores que intensificam a mortalidade das crianças. Dessa forma, é importante analisar que doenças que poderiam ser evitadas matam crianças todos os dias por negligencia de um governo em crise e que agrava a situação dos periféricos do país.          A realidade exposta por Schopenhauer, é ainda um fator atual, é urgente a melhora na qualidade da saúde no Brasil e na educação da sociedade. Logo, é necessário que o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, implemente medidas mais severas que assegurem uma maior abrangência tanto no acesso ao pré-natal quanto na facilitação de consultas e da vacinação, de modo que as mães estejam bem orientadas desde o início a fim de que este problema seja atenuado ou mesmo erradicado, reduzindo assim seu impacto na vida das pessoas. Espera-se, com isso, não só minimizar as consequências negativas para a economia brasileira mas também garantir um direito exposto na Carta Magna vigente.