Enviada em: 11/08/2018

Durante a segunda metade do século XX, com o abrupto processo de desenvolvimento industrial no Brasil, houve diversos surtos migratórios dentro do território nacional. Tal cenário, juntamente com a escassa infraestrutura das regiões metropolitanas receptoras dos migrantes, causou imediatamente diversos problemas de cunho sanitário, informativo e de programas assistencialistas, posto que não havia a capacidade estatal de âmparo para as pessoas. Com isso, criou-se, assim, o ambiente propício  para o desenvolvimento de doenças  e o aumento da taxa de mortalidade.   Nesses termos, torna-se possível, mediante uma análise dos últimos dados sobre o assunto, relacionar as causas que levaram ao quadro atual de mortalidade. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a taxa de mortandade dos últimos anos, isso é, de 2015 até 2016, tem aumentado. Essa conjunta, indica a permanência de traços historicamente reconhecidos de deficiências do Estado brasileiro em prestar maiores serviços de saúde para a população, visto que o aumento desses indicadores pressupõe a manutenção da ausência de capacidades governamentais com  os cuidados sociais.    Supracitado alguns dos elementos que integram a temática da mortalidade, vale ainda sublinhar a tendência de crescimento do óbito infantil nos ambientes mais carentes. Nesse sentido, de acordo com um levantamento realizado pelo Banco Mundial, as regiões mais pobres do mundo, como o Continente Africano, são os lugares que possuem as maiores incidências de mortalidade de crianças. Diante do exposto nos autos, pode-se expandir tal padrão de acontecimentos para os âmbitos regionais, pois é justamente nas localidades periféricas das grandes metrópoles que se encontram as maiores chances de uma criança morrer antes de completar um ano de idade, posto que são áreas não tão informadas sobre os assuntos referentes à saúde das gestantes e das próprias crianças.    Assim sendo, é indubitável que há muito de ser realizado no Brasil para impedir o aumento do número de mortalidade, portanto, faz-se necessário ações governamentais que venham a promover a maior quantidade de felicidade possível na sociedade, parafraseando Jeremy Bentham. Desse modo, o Governo federal em conssonância com o Ministério da Saúde deve direcionar maiores recursos para programas de saúde social, fazendo multirões médicos nas cidades brasileiras e promovendo palestras públicas em praças, com o intuido de admoestar a população geral sobre as medidas profiláticas necessárias para uma boa concepção. Ademais, o Ministério da Saúde pode fazer planejamentos prioritários para as gestantes de localidades carentes, levando informações e cartilhas auxiliadoras para esses locais, com o intuito de prestar maiores fluxos de conhecimento para as futuras mães brasileiras.