Enviada em: 11/08/2018

Com a incidência do Zika vírus que colocou o Brasil em uma emergência sanitária entre novembro de 2015 a maio de 2017 evidenciou um aumento na taxa de mortalidade infantil após 26 anos de queda. Atualmente, ainda persistem grandes índices de mortalidade infantil, principalmente entre as regiões norte e nordeste. Tal problemática se encontra intrinsicamente ligada à falta de infraestrutura básica dessas regiões e ao grande percentual de mulheres que não possuem devido acesso aos serviços de pré-natal. Fatores como o saneamento básico têm sido muito discutidos na última década, doenças como a diarreia e destruição estão correlacionadas a este serviço e a falta dele ligadas a mortalidade infantil. Segundo o estudo da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), o combate à pobreza é de suma importância para a redução da mortalidade na infância, garantindo assim maior acesso á saúde básica. Assim, as desigualdades sociais colaboram para que não ocorram alguns avanços a favor desta problemática.  Além disso, uma das principais causas de mortes de crianças está a falta de assistência e de instrução ás gestantes, assim o fácil acesso aos serviços de pré-natal seria uma das prevenções mais eficaz para evitar estes óbitos. Infelizmente, não são todas as mães que fazem o acompanhamento correto ou como se deve, o sistema de saúde ainda é bastante falho e não oferece da forma que deveria. Uma pesquisa realizada pelo IBGE aponta que quatro em dez bebês vêm ao mundo sem que o ciclo de atendimento médico seja completo de maneira ideal. Desta forma, é possível perceber claramente onde estão os principais erros, e onde é possível mudar a realidade nos próximos anos.  Verifica-se, portanto, a análise das principais causas de mortes infantis no Brasil tem especial relevância para a definição de ações preventivas mais efetivas. Dessarte, o Governo na figura do Ministério da Saúde em consonância com a mídia, deve agir na priorização da assistência básica da saúde para crianças, principalmente às indígenas, uma vez que tem um percentual duas vezes maior de risco. Essa primazia deve ocorrer através de campanhas publicitárias, maior investimento financeiro e educativo nos profissionais da saúde, e até mesmo na criação de centros de apoio às gestantes. Pois assim, é possível diminuir ou até mesmo erradicar os índices de mortalidade infantil em nosso país.