Enviada em: 18/08/2018

Têm sido frequentes, nos mais variados espaços sociais, as discussões sobre o recente aumento da mortalidade infantil( número de pessoas mortas com até um ano de vida por mil habitantes) no Brasil. Atualmente, esses amplos debates apontam como causas o deficiente apoio às gestantes e a explosão do vírus Zika. Dessa forma, deve-se atacar, com políticas eficazes, esses dois fatores.       A partir de 2016, o vírus da Zika voltou forte no Brasil e, com isso, diversas grávidas foram infectadas (principalmente no Norte e Nordeste, regiões mais frágeis economicamente). Dessa forma, evidencia-se o despreparo do setor de saúde, contenção de doenças e saneamento básico no Brasil. Vale indicar que o país está na faixa de 12 a 15 na mortalidade infantil segundo o Banco Mundial em 2015 mostrando que ainda não atingiu um patamar elevado nesse ponto.       Ademais, há a questão da delicadeza dos serviços de pré-natal no Brasil (agravado pela crise política) que carecem de uma estrutura sólida e de incentivos. Vale ressaltar, que esse quadro afeta mais as mulheres de regiões periféricas que usam o serviço público. Logo, não é apenas uma questão de estrutura mas, também, de acessibilidade.       Dessa forma, o Ministério da Saúde deve investir na reestruturação do serviço pré-natal e incentivar seu avanço (principalmente para o Norte e Nordeste). Além disso, é preciso melhorar o saneamento básico. Todos esses esforços devem visar a contenção do vírus Zica e outras doenças e melhorar o serviço pré-natal para reduzir a mortalidade infantil no Brasil.       Isso pode ser feito através de uma associação entre municípios, apoiados numa associação entre Estados e estes no Governo Central. Dessa forma, criaria-se uma rede de apoio e um fluxo de bens e serviços para a saúde em todas as esferas políticas. Não obstante, para fortalecer essa união, é válido um acordo de cooperação entre o público(com redução da burocracia) e o privado(com capitais e serviços).       Portanto, conclui-se que o problema da mortalidade infantil no Brasil é um tema relevante e associado à diversos fatores. Contudo, ainda pode-se atenuar ou até mesmo reduzir drásticamente esse quadro através de políticas eficiêntes no controle e combate de doenças além de melhorias nos serviços pré-natal. Com isso, construindo uma sociedade mais justa e solidária.