Enviada em: 20/08/2018

Com o desenvolvimento da área médica e a Revolução Verde - decorrentes do desenvolvimento tecnológico no século XX - os índices de mortalidade infantil no Brasil diminuíram substancialmente. Na atualidade, entretanto, há o aumento dessa taxa em virtude da recente crise econômica e da dificuldade de acesso ao alimento seja por gestantes, seja por recém-nascidos. Assim, é necessário analisar a problemática para propor, então, medidas para dirimi-la.       Desde o início da década, o país padece de uma crise econômica advinda, sem dúvida, da má gestão estatal. Assim, efeitos como a diminuição da renda média per capita são uma triste realidade. Nessa conjectura, o aumento da taxa da mortalidade infantil pode ser relacionada de maneira proporcional à instabilidade financeira, uma vez que as gestantes e crianças de até 1 ano são os grupos mais afetados por eventos como esse.       De maneira semelhante, a crise acarretou o crescimento  da inflação, que gerou um aumento do preço de produtos. Dessa forma, decorre a dificuldade de acesso a um elemento essencial à vida: o alimento. Com isso, corrobora-se negativamente às taxas de mortalidade infantil, pois sem uma nutrição adequada a probabilidade de uma gestante ter uma criança saudável é mínima e, também, a má alimentação do recém-nascido eleva, infelizmente, suas chances de mortalidade.       Medidas, portanto, são necessárias para solucionar o problema. Desse modo, cabe ao Ministério da Saúde destinar recursos financeiros para a construção de centros especializados na assistência de gestantes e recém-nascidos e, principalmente, em regiões com maior incidência de mortalidade infantil. Ademais, é necessário que o Governo Federal coopere por meio da diminuição de impostos de alimentos destinados aos recém-nascidos - de modo a garantir seu acesso à nutrição. Somando-se essas iniciativas, sem dúvida alguma o resultado dessa equação será a resolução do problema do aumento da mortalidade infantil no Brasil.