Enviada em: 23/08/2018

O crescente aumento no número de casos que levaram a morte de crianças, antes de completar 1 ano de vida, tem preocupado as autoridades de saúde do país. Diminuição, nas estatísticas, de crianças que estão com vacinas em dias, falta de saneamento básico e também de unidades e profissionais da área contribuem para estes resultados.    A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece que o saneamento básico é um direito humano fundamental. Segundo a Lei Federal 11.445 todos os cidadãos brasileiros tem o direito a este serviço, que engloba a coleta de resíduos sólidos, abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos e drenagem de águas de chuva. A simples privação do mesmo acarreta a exposição de doenças, por exemplo, um recém-nascido que está inserido no meio social com um surto epidêmico pode ser levado a óbito facilmente por ter uma baixa imunidade.    O cenário político vivenciado atualmente pela população brasileira mostra o despreparo dos governantes, e os escândalos envolvendo muito dinheiro público justifica o sistema de saúde oferecido. As unidades públicas que deveriam receber e acompanhar as gestantes, tratar os casos especiais de algumas e também as crianças até o seu primeiro ano de vida é considerado insuficiente, como também equipamentos e profissionais. A volta de doenças que antes estavam erradicadas no país, como o sarampo, e a diminuição no número de crianças vacinadas contribuem para os dados apresentados.    Levando tudo isso em consideração é necessário que o Governo Federal junto aos órgãos Estadual e Municipal invistam em políticas públicas de qualidade, oferecendo, com eficácia, serviços de saúde que satisfaça a demanda, volta das campanhas publicitárias com o intuito de conscientizar  a sociedade para manter o calendário de vacinas em dia, principalmente de crianças, por diversos meios de comunicação e palestras abertas a comunidade, como também o investimento financeiro destinado a oferecer saneamento básico, em sua amplitude, para todas as regiões do país.